ARMAMENTO
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Os romanos, além do bronze usavam o ferro para a fabricação de suas armas de defesa e de ataque.
O armamento era o seguinte:
DEFENSIVO:
- Capacete: a princípio de couro, depois de bronze, provido de tapa-nuca, jugular e viseira;
- Escudo: longo retângulo (1,25m x 0,78m) de mistura curva, coberta de couro e guarnecida de peças de ferro, para o infante; o escudo do cavaleiro era menor e redondo (parma);
- Couraça: de couro, coberta de escamas de ferro, que protegia as espáduas, o peito e o ventre; destinava-se ao infante pesado; para o ligeiro e para o cavaleiro, a couraça era uma veste especial de couro ou feltro; borzeguins com guarnição de ferro protegiam as pernas, até os joelhos, dos elementos da cavalaria; sandálias eram destinadas à infantaria.
- Braçal: de metal, era usado por arqueiros, no braço esquerdo; finalmente, por baixo da couraça, vestiam uma túnica e uma calça; além disso, era de uso um grande manto de pano.
OFENSIVO
- Pique: haste de comprimento superior à altura do homem - 1,80m;
- Dardo: (pillum): de 1,30 de comprimento e de ponta aguçada, de ferro, de forma triangular, podia ser atirado percorrendo de 25 a 60 metros. Conforme fosse lançado a simples impulso do braço ou com a ajuda de uma tira de couro, servia também como lança;
- Espada (gládio): de fabricação espanhola, curta, de dois gumes; os oficiais a conduziam do lado esquerdo, presa ao cinturão; os soldados, do lado direito e fivelada ao boldrié.
Para montar os cavaleiros arriavam os cavalos com sela sem estribo e os dominavam com o freio. Isto tudo, porém, fez-se muito mais tarde, pois, em princípio, só usavam manta e freio.
AZEVEDO, Pedro Cordolino F. História Militar. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1998.
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